A ‘velhice’ dos nossos jovens. Uma breve reflexão sobre a natureza dos nossos dias
Por Gilvaldo Quinzeiro
Acredite se quiser, em que pese o aforismo das minhas
palavras, mas os jovens se não estão se antecipando a velhice, revelado pelos
precoces sinais de cansaço e depressão, porém, o mesmo não se pode negar em
relação a morte, isto é, os jovens estão simplesmente se ‘matando’. Seja pelas
drogas, urubus da nossa carne viva, seja pela violência banalizada como um radical
‘estilo’ de vida!
Segundo estudos, de 2013 até 2019, caso as condições atuais
não sejam alteradas, 42 mil adolescentes serão assassinados no Brasil. Se
levarmos em conta estas estimativas, significa que um exército inteiro marcha
neste momento em direção a própria forca!
Veja que não estamos falando das também anunciadas
catástrofes naturais, que hão de soterrar outros milhares.
Bem, o dito acima é apenas para introduzir a reflexão que
este texto se propõe. Será que esta
inquietude e a inconsequência dos nossos jovens, não significa exatamente a sua
‘preparação’ para um cenário pior?
É sabido que os jovens de hoje, pelo menos nas minhas pesquisas,
padecem de insônias. Fato este que resulta em sua predisposição de sofrer
acidentes bem como a irritabilidade.
Para agravar o quadro, eu também constatei que muitos
jovens não ‘bebem água’, ou pelo menos, com a regularidade que se esperaria que
bebessem, principalmente, em se tratando da onda de calor que atinge a nossa
região.
Diante da comprovação desse fato, eu pergunto: estarão os
jovens passando por ‘alterações’ que, os tornarão mais aptos a sobreviver num possível
cenário apocalíptico? Ou tais ‘alterações’ significam por si mesmo a presença do
fim?
O fato é que muito se tem falado nas alterações climáticas.
Porém, pouco se tem falado nas alterações de ordem psíquicas. Eu não estou
falando das já conhecidas e clássicas patologias - eu me refiro ao ‘mal da contemporaneidade’
e seus efeitos.
Portanto, fica aqui uma sugestão de pauta de estudo: os
jovens estão ‘velhos’ por se anteciparem a um futuro sem perspectivas de uma
boa velhice ou estão se ‘matando’ por que a vida lhes pareceu bem pior do que a
morte?
Comentários
Postar um comentário