Pela Paz!
Por Gilvaldo Quinzeiro
A ‘minha Terra interior’. É esta terra que eu habito por inteiro,
independentemente de que a realidade, que me soterra seja porosa.
Cada um tem a sua ‘Terra interior’. Por isso mesmo, é obrigação de todos cuidar da sua!
De tempo em tempo, ou se não em todas as estações do ano,
os homens se surpreendem com a safra de ódio, quando, paradoxalmente, todos
afirmam que só semearam o amor e o bem!
Ora, o amor e o ódio são umbilicalmente próximos – quase nada
os separam. O homem não é só o semeador, mas a própria terra. Dizer que o homem
é a própria ‘terra’, é chamar atenção para a nossa responsabilidade; é dizer
que podemos estar ‘grávidos’ do que amanhã vai nos devorar!
Em outras palavras, assim como para a guerra, a paz é um
exercício permanente.
Bem, o dito aqui, nos chama atenção para uma tomada de
consciência. A consciência hoje se artificializou junto com o nosso olhar. O
homem é um ser ‘desarvorado’ – suas raízes se tornaram aéreas!
Portanto, as ‘cruzadas’ do nosso tempo, aquelas que assim
como as do passado, só servem de atoleiro para o nosso ódio - é um matar sem
fim!
Voltemo-nos para a verdadeira Terra Santa, a nossa terra
interior, esta sim, faz mais sentido, e se não habitada por nós com a consciência
de paz, poderá verdadeiramente se tornar território de todos os diabos,
incluindo àqueles que também são ‘santos’.
Um bom domingo a
todos!
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