As máscaras e as armadilhas


Por Gilvaldo Quinzeiro

Neste tempo de muitas máscaras, algumas das quais, nada mais representam, e de poucas palavras, sobretudo, as de cunho positivo, somos como aranhas frustradas com o fracasso das suas teias. Aliás, nos tornamos presas das nossas armadilhas!

Por falar em ‘aranhas frustradas’, me dirijo as mães dizendo o seguinte: caras mães, muito cuidado ao voltarem para casa de ‘cara virada para costas’, pois, esta pode ser exatamente a face, que engole seus filhos!

A imagem é verdadeiramente a mãe de todas coisas, que ‘engravidam’ o homem, e o põe de pé no mundo ou sentado para sempre sobre a própria merda!

Na verdade, eu tenho acompanhado muitos casos de meninos assombrados por faces devoradoras. Muitas destas faces são as das próprias mães, quando ‘desfiguradas’ por um descontrole, e que com estas se dirigem aos filhos. O resultado não poderia ser outro – a rachadura do sujeito!

A rachadura do sujeito! Sim, somos hoje ‘templos’ rachados ao meio. Orações gritadas, mas sem sentido algum! Deus sabe o que eu estou dizendo!

Aquilo que não é máscara, arranha, logo, ninguém suporta!


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