Entre a rudia da cobra, e a falta de cabeça do homem



Por Gilvaldo Quinzeiro


Uma cobra é certamente uma cobra, ainda que tenha que ‘abandonar’ a sua pele ou perder a sua cabeça. O mesmo, entretanto, não se pode afirmar em relação ao homem, embora este não perca nada, e consiga manter a sua ‘cabeça no lugar’!

O que é mesmo o homem?

Ora, o homem ao longo da sua história não tem feito outra coisa, senão ‘serpentear, não evitando, contudo, ser faltoso na sua condição de homem. A cobra, por exemplo, pode se constituir naquilo que chamamos de simbólico, independente da cultura que seja, mas o homem, em especial o da nossa época, é profuso demais, ou seja, não serve ao menos para ser uma ‘rudia’.

Então, o homem tem que fazer silêncio e olhar mais profundamente para dentro de si. Este é o espelho!


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