A história de hoje, os redemoinhos de ontem.



Por Gilvaldo Quinzeiro

 

Os motivos das guerras são tão velhos, quanto o não interesse dos homens pela paz. Quanto mais se sofistica a racionalidade, mais brutos são os caminhos por ela traçados. Para onde marcham os “cavalos de batalhas”?

Amanhã, quarta-feira (14), a revista "Charlie Hebdo", vai às bancas com cerca de 3 milhões de exemplares, a tiragem habitual era só 60 mil, com a charge do profeta Maomé dizendo: “tudo está perdoado”!

Que cada um reze para que, com ou sem perdão, nada  aconteça!

Mas, voltando aos velhos motivos da guerra. De fato parece que nunca avançamos. A promessa de “terra prometida” também  foi ouvida por outros, e o momento da sua partilha,  agora se faz partindo a ferro as mãos!

 Por um lado, eu vejo claramente os tempos medievos se aflorarem. E mais uma vez, a “fé” que nos sobra, nos seca os caminhos.  Por outro, eu vejo o desenhar de uma “nova mundialização” pautada na fartura  de uns, mas mantendo a escassez para  outros. Isto é, a velha história fazendo seu redemoinho.

No Brasil uma novidade:  todos os escândalos e corrupção nossa de cada dia, ganhou  apenas um nome: Petrobrás! Agora sim, nos tornamos pobres coitados. Antes, éramos só pobres!  Diante de tanta pressão e acuado, o governo cai na mesma arapuca: fortalecer os aliados e enfraquecer o próprio partido (PT).

No Maranhão,  o novo governo começa a sua gestão anunciando “velhas dívidas”. E,  para um bom entendedor a mensagem é: “não espere nada de novo, pois, quem pagarão  a conta, há muito tempo vivem  de lombos feridos, os mesmos cavalos de sempre,  ou seja, os trabalhadores”!

Em Caxias, as desculpas do passado, já estão sendo adequadas aos planos de “contingencias”. É aqui que os redemoinhos já estão redesenhando  as eleições do ano que vem. Tudo religiosamente cumprido!

Amém?

 

 

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