Entre o nosso e o rabo do outro, o nó é mais embaixo.

Por Gilvaldo Quinzeiro

 

A solução para os nossos problemas, se assim  podermos falar, não consistirá em nos  amarrar  no “ rabo do cavalo alheio”, e sim em sermos o cavalo da nossa própria carga!

A questão, porém,  de sermos “o cavalo” de nossa carga, é nos vermos a partir dos olhos  do Outro, e assim,   o que era para ser apenas um cavalo, transformou-se  num elefante ou numa formiga.

Conclui-se, portanto, que carregar o nosso próprio fardo, parece ser algo pesado demais!

A tríade de o nosso vir a ser,  conforme  aqui aludido, isto é,  o cavalo, o elefante e a formiga, em qualquer um,  que possamos vir  a nos transformar  -   ascender   a uma outra condição,   nos exigirá  no mínimo que em nosso rabo, os problemas dos outros,  não tenham nó!

A vida nos exige, portanto,  que sejamos leitor da nossa dor. Ser mestre de outras leituras, não é que seja ruim, pelo contrário,  é um importante título, todavia, no que diz respeito,  a  leitura de si mesmo, poderá não passar  de  um péssimo soletra(Dor)!


Tenham todos,  um bom começo de ano!

 

 

 

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