Que Noé nos avise cedo das tempestades tardias!



Por Gilvaldo Quinzeiro

 

O barco da “civilização”, diferente do de Noé,  não transporta todas as espécies, pelo contrário, exclui. E o que  acontece com os que foram excluídos? – ou morrem afogados ou nadam para chegar até a praia!

Podemos resumir a luta atual  entre a “civilização ocidental e o terrorismo” com esta analogia. Ou seja, é impossível não se ouvir os gritos dos desesperados lhes fechando a porta, sobretudo,  quando os que se salvam do dilúvio já foram previamente selecionado pelo aviso da tempestade!

Pois bem, o mundo agora se ver diante daquilo para o qual, nunca  se deveria  ter feito de cego! 

A civilização e a democracia ocidental há muito tempo se fez  de “grega”. E esqueceu-se de “pensar” na inclusão dos diferentes! Todavia, este é um problema do mundo globalizado, e não apenas do europeu!

Em outras palavras, todos os países poderão ser  alvos daqueles cujo “barco civilizatório” lhes fechou as portas!

No texto de ontem, eu falava dos “redemoinhos” da história - os interesses pela guerra são tão velhos, quanto o não interesse dos homens pela paz!

A “marcha dos 3 milhões franceses, entre estes  50 chefes de Estados é sim significativa.  Mas, os problemas do mundo não se resolvem apenas  passando em marcha por cima deles! Não foi assim ao longo da história?

A questão é: ou “arca de Noé” acolhe  todo o mundo com suas  cores, cheiros, crença e sotaques ou o dilúvio que se avizinha afogará todas as espécies!

 

 

 

 

 

 

 

 

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

A roda grande passando pela pequena

Os xukurú, e a roda grande por dentro da pequena...

Medicina cabocla