O tempo e as estações



Por Gilvaldo Quinzeiro

 

Antes o verão era uma das estações do ano mais aguardada - sinônimo de mulheres bonitas e corpos sarados. E de fato ainda é  assim. Todavia, o que estamos vendo é o “verão dos arrastões”, especialmente nas praias cariocas.

Se antes os garotos ficavam “tarados” e de olhos bem abertos  para verem as mulheres, hoje são capazes de se  rasgarem apenas para continuarem “cegos”.

Que paradoxo!

As drogas fazem o sujeito inverter as estações. E mais do que isso, ficar cego para  o próprio corpo!

O Brasil onde as drogas reinam, tem como paisagem o inferno.   Meninos e meninas na condição de  velhos pobres.  Aqui as estações nunca se alteram: tudo é monótono com seu cheiro de bunda suja!

 Em  Caxias, o verão também tem se apresentado  de cara feia. Velhos assaltos praticados por esguios garotos – de robusto só a arma de acesso fácil! O medo está estampado em nossa cara!

Será que já nos acostumamos?

Estamos às vésperas de mais um carnaval. Antes a preocupação era com a liberação da libido – tempos bons aqueles!  Hoje, porém,  o temor é com outra coisa: a violência depravada!

A violência, portanto,  é o bloco dos infelizes -  Carnaval dos desgraçados! Tudo é real. Quisera que tudo fosse uma fantasia!

 

 

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