A nossa puta intolerância: quem atira a primeira pedra?
Por Gilvaldo
Quinzeiro
Eu tenho dito reiteradas
vezes que o ‘barro’ do qual somos feitos, pode nos transformar em qualquer
coisa bruta. Ser ‘gente’ é apenas uma condição, de modo que, alteradas estas
condições, podemos ser outra coisa.
Nestes últimos dias, a intolerância se tornou a ‘carne e o osso’ do nosso comportamento
cotidiano. Isto é, o ‘bicho’ no qual nos transformamos de uma hora para outra é
absolutamente assustador!
Ser ‘gente’ é
cada vez mais difícil. Se nada for mudado, precisaremos andar de armaduras como nos tempos das invasões bárbaras. Receita para cuidar da pele, é coisa estranha
para quem se sente em ‘carne viva’.
Nestas duas
primeiras décadas do século XXI, a despeito de todos os avanços e conquistas no
campo de ciência e da tecnologia, temos nos aproximado mais da barbárie, do que da civilização
É cada vez mais
comum, pessoas serem hostilizadas em restaurantes, no meio da ruas, aeroportos e até dentro de avião por causa da
suas posições políticas. A convivência ficou insuportável!
O racismo, a
xenofobia e a intolerância de ordem religiosa e política tem sido prática corriqueira.
Ninguém é mais ‘semelhante’
de ninguém, pois, de repente, todos se consideram grávidos de outros espelhos.
Fiquei sabendo
a pouco que ganha força, um movimento que pretende separar o Estado de São Paulo,
do resto do Brasil, tornando aquele Estado em um novo país. Se a onda do
separatismo pegar, o mar não vai ser mais todos!
Enfim, a tira a
primeira pedra. Puta que pariu tudo isso!
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