Pelo “osso psíquico”, esta é a nova guerra em curso!
Por Gilvaldo Quinzeiro
Este texto escrito a mesa do café da manhã, não é tão
quente ou tão frio, e nem se destina a despertar o paladar. Este texto é uma
provocação! Um chamado a reflexão.
Vamos estar falando da crise econômica, mas sem a ela nos
restringir. Neste texto vamos falar das nossas feridas existenciais! Por favor,
ponha a mão nas suas!
Segue o texto!
Sabemos que as crises, quaisquer que sejam, geram
desconfiança, intrigas e rupturas. A crise econômica de 1929, por exemplo, em
um curto espaço de tempo, levou o desencadeamento da Segunda Guerra Mundial (1939-1945)
– antes mesmo de terem sidos cicatrizadas as feridas provocadas pela Primeira (1914-1918).
O mundo está mergulhado numa nova crise econômica. As desconfianças,
as intrigas e rupturas estão ocorrendo. Estamos caminhando para uma Terceira
Guerra Mundial? O Papa Francisco, já disse que sim!
No alvorecer dos
novos tempos, o século XXI, que nasceu com vários ‘fins de mundo’, a humanidade
terá que provar a si mesma que aprendeu o suficiente com todas as guerras
feitas até aqui, incluindo, as chamadas ‘guerras santas’.
O cenário que se descortina é de fato apocalíptico. Sem
água; sem terras férteis; sem alimento. Por outro lado, com ‘velhas e novas
feridas abertas; muita intolerância e preconceito; muitas doenças, muita fome e
muita violência.
Cenário este, que poderia com o esforço de todos, ter sido
evitado. O porvir nos colocará à prova: quem finalmente somos?
Em outras palavras, a pior de todas as batalhas está em
curso, aquela que nos encontrará fragilizado, deprimido e dividido: estou me
referindo a batalha pelo “osso psíquico”!
Sim, isso mesmo! A luta pelo “osso psíquico”!
Estamos, portanto, vivenciando a pior, porém, a mais significativa
de todas as fomes: a fome de nós mesmos, logo, será esta batalha não pelo
controle da Terra, uma vez que esta não nos pertence – está aqui e permanecerá
aqui independente da nossa vontade -, mas pela manutenção do ‘edifício humano’!
Sim, caro leitor, o ‘edifício humano’ está puído, e como
tal, está sujeito à ruína!
Por traz da inoperância dos nossos líderes mundiais ou das apressadas
pregações apocalípticas dos nossos líderes espirituais, está a desconfiança e o
desconforto de que já não toleramos a existência em nós mesmos. Por isso a
pressa para que este Grande Dia aconteça!
Por fim, veja em quem afinal nos transformamos, a despeito
de todas as nossas crenças e valores – no faminto cão a nos estraçalhar!
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