Moisés de Michelangelo, e o rabo que nos abunda!





Por Gilvaldo Quinzeiro








Moisés com ‘chifres’, ao menos na famosa obra de Michelangelo, sim! E por que? Não quero entrar no mérito da discussão, uma vez que a mesma me levaria a um voo sem asas, de sorte que o resultado seria espatifar-me no chão.

Eu vou me apropriar desta emblemática obra para falar o seguinte: diante do atual quadro político, econômico, social, ético e moral, do Brasil,  não há outra saída, senão um renascimento.

Os sinais de que estamos diante de    uma possível geração hibrida, com ou sem ‘chifre’, nos aponta que estamos mudando o jeito de engatinhar – não precisa ter rabo para saber que precisamos mudar!

Se os ‘chifres’, que Michelangelo colocou na cabeça de Moisés foi devido a um erro de tradução atribuído a São Jerônimo, como afirmam os estudiosos do assunto, isso não nos impede de admirá-la!

Michelangelo, a exemplo de outros homens do seu tempo, estava em busca da uma coisa, que é inerente aos deuses: a perfeição!
Aos homens do nosso tempo, em especial, os do nosso país, uma palavra com aquela, rima: corrupção!

Se fosse solicitado a Michelangelo para fazer uma escultura dos nossos atuais líderes políticos – que ‘diabo’ ele faria? Provavelmente nem no inferno, ele encontraria referência, ainda que no campo da estética!

Voltando a questão do renascimento. Estamos todos grávidos de um novo Brasil, porém, até que este venha finalmente dar à luz, seremos suas dores e contrações.

Por fim, Moisés que me perdoe, mas se o problema foi um erro de tradução, imagine o que lhe teria feito Michelangelo na ‘babel’ dos nossos dias!






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