Copa do Mundo. A bola de fogo do Brasil?



Por Gilvaldo Quinzeiro


Há exato um mês do inicio da Copa do Mundo, “o jeitinho brasileiro” de querer driblar tudo sem bola,   revela enfim ao mundo,  a nossa pior jogada. Depois de 7 anos de preparação para o mundial, o Brasil cumpre apenas 41% das metas previstas. E o pior pode ainda estar porvir!

A revista alemã Der Spiegel  numa reportagem de 10 páginas, sobre a Copa do Mundo no Brasil, destaca entre outras coisas o seguinte: "justamente no país do futebol, a Copa do Mundo pode virar um fiasco: protestos, greves e tiroteios em vez de festa". Na sua foto de capa, a revista traz a bola de futebol oficial em chamas, como se fosse um meteoro, atingindo a cidade do Rio de Janeiro. Coincidência ou não, esta semana, a Embaixada do Brasil na Alemanha foi atacada, e teve seus vidros quebrados por encapuzados. Um grupo que assumiu a autoria dos ataques justificou em comunicado que o  ato  se deu devido à realização da Copa no Brasil.  

Se os Maias estiverem certos, quanto ao seu calendário, eu acredito que sim, esta será a primeira Copa pós “fim do mundo”. E como acreditamos que “Deus é brasileiro”, então que nos aconteçam os milagres! Porém, não há como negar que já sofremos o “primeiro gol contra”!

A psicosfera do Brasil, para usar um termo espirita, de fato parece estar escura. Talvez por isso, os incêndios cada vez mais recorrentes nos protestos de rua, tenham sido um padrão. Só nos quatro primeiros meses do ano, ao menos 227 ônibus foram incendiados no Brasil. E se assim continuar, o Brasil poderá se transformar numa grande bola de fogo? Ufa!

Olhando bem, em nossa volta, para a grande maioria dos brasileiros, tomo como exemplo, os caxienses, a Copa do Mundo no Brasil, ocorrerá na África. Com uma diferença, na da África, nós há muito tempo já estávamos no “clima da Copa”! Mas agora com a  Copa do Mundo no terreiro de casa, qual foi o clima que pintou?

E ai peixe, tá quente né?





Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

A roda grande passando pela pequena

Os xukurú, e a roda grande por dentro da pequena...

Medicina cabocla