O sol, a peneira e a Copa no Brasil: por um milagre de Francisco?



Por Gilvaldo Quinzeiro



Diz o ditado popular  que não se pode “tapar o sol com a peneira”. De fato, é impossível. No Brasil, porém, esta máxima vem sendo colocado à prova desde muito tempo. Por exemplo, somente em 1996, com a visita do pop star Michael Jackson ao Brasil, quando gravou cenas do seu clip "They don"t care about us" no Morro Dona Marta, é que nos demos conta que, enfim, o Rio de Janeiro era cercado por favelas. 64 anos depois do Brasil ter sediado a sua primeira  Copa do Mundo, em 1950, e agora  com o advento da Copa do Mundo 2014, na qual estão sendo gastos em torno de 25,6 bilhões de reais, a ainda assim, a menos de um mês do jogo de estreia, alguns estádios (pasmem!) não ficaram prontos -, é que acordamos que não temos educação, saúde e segurança!

Então meus amigos, este tempo todo  estávamos cegos ou “tapando o sol com a peneira”? Será que nos é preciso transferir  a sede do  Vaticano  para o Brasil, para que enfim, nos demos conta que  isso aqui nunca foi um paraíso? Estamos aguardando por um milagre de Francisco?

Na verdade, é na política que a nossa “bola sempre foi furada”. Nunca tivemos uma seleção de “jogadores da coisa pública”, da pior estirpe,  quanto à safra atual da nossa política. Especialmente nos municípios brasileiros, onde ao invés da bola, o que corre solto é o desvio das verbas públicas.

Ah!  Caxias, por exemplo, o sol nunca se põe para a atual classe política! Porém, para o povo nunca tivemos um período de tanta escuridão!

É Gooooooool?




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