Educação X futebol: qual a sua torcida organizada?
Por Gilvaldo Quinzeiro
Uma Pedagogia para o Fim do Mundo. “O fim do mundo
do Brasil”. E a primeira lição é não matar, a despeito do outro que já nos serve frito no jantar! Na sala de
aula, e não somente aqui, mas em tudo que nos faz “retornar às cavernas”, está
sendo travada a maior de todas as batalhas finais – aquela em que temos que
expurgar o morcego que já em nós habita. Não é só a “escola que cai”,
como nas repercutidas reportagens no município de Codó, e alhures, o que de
fato rui é o compromisso da sociedade atual para consigo mesmo. Por enquanto,
estamos todos “confortáveis” vendo a nossa vizinha sendo linchada na tela
plasma de uma Tv!... E quando for a vez da nossa carne assada?
A humanidade tem aprendido lentamente, e na porrada. Algumas lições nos vieram só depois
de termos perdidos a mão no fogo. Nos tempos atuais, o que temos a
perder para aprender as “novas lições”?
A educação é o setor mais anêmico da sociedade
brasileira, em especial, a maranhense. Uma velha senhora, quase sem fôlego.
Não quero com isso, dizer que se precisa de ferro, mas certamente,
de “sangue”. De “sangue” em defesa da civilização! Da “civilização brasileira”.
Por enquanto, os sumérios estão a nossa frente com a invenção da escrita
cunhada no barro, e, nós, morcegos famintos!
Nestes dias que antecedem a Copa do Mundo, vi uma
postagem que me chamou muito atenção, comparando as “importantes conquistas do
Brasil no futebol”, 5 títulos para ser mais preciso(oba! Agora vamos em busca do hexa!), e o Canadá que aparece bem abaixo no ranque futebolístico. Em
contrapartida, segue a comparação, o
Canadá possui 21 prêmios Nobel, o e Brasil, zero. ( E dai?).
Quem afinal têm justos
motivos para comemorar? Ou para cada motivo uma justa comemoração? Qual
a melhor das diferenças para se comparar?
A questão é somos campões no futebol, todavia, sem
Educação nos falta tudo, inclusive uma
“verdadeira torcida”. No mais, seguimos
jogando privada na torcida adversaria, pois,
na merda já estamos sentados!
Bonito, não?
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