O contexto e o discurso: quem falará pelo Maranhão?



Por Gilvaldo Quinzeiro

Na palavra há que não se sustenta. O contexto e o discurso, portanto, podem seguir destinos diferentes. Ora, se cada contexto é uma “bolha”, o discurso que se agiganta sobre ele, é apenas o ato do seu estouro.  O dito abocanha todas as pretensões, inclusive a de ser verdade.

Neste período de campanha  eleitoral, qual o destino dos discursos, a despeito do contexto já estourado? As labaredas dos protestos  de rua dispensam quaisquer palavras: tudo é ao mesmo tempo “gravidez e parto”.

Ora, “gravidez e parto” constituindo a natureza do mesmo ato, trata-se, pois de um contexto Outro – aquele em que os oportunistas de plantão se apressam para fazerem o parto. É aqui que nasce o perigo!

A propósito, começam a ser divulgado nas redes sociais, sobretudo no que tange a disputa eleitoral no Maranhão,  “o trabalho de parto” , a saber, o anuncio de que um candidato, desafiou o seu oponente na disputa ao governo do estado, a um debate. Ora, deste parto não nascerá nada, exceto suas parteiras – aqueles que já estão  apontar pra que lado fica  a “cabeça da criança”! Mas observem bem as mãos destas parteiras – algumas ainda sujas de outros partos malsucedidos!

O discurso e o contexto. O Maranhão  não parirá tão cedo palavra alguma, exceto aquela que por muito tempo  nos causa a dor de parto:  falta de vergonha!



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