Em tempo de vacas magras, gordas só as de presépios
Por Gilvaldo Quinzeiro
As vezes o melhor disfarce é sentar-se na própria merda,
quando a porta do banheiro não se encontra a sua disposição. A propósito, em sala de aula eu passei um
sério aperto. Como de costume, sempre que termino a exposição de um assunto, eu
pergunto aos alunos se entenderam? E quando sinto que tudo foi “esgotado” (a minha
força principalmente) indago: querem mudar de assunto?
Eis que um dia, eu
ao propor que mudássemos de assunto, um aluno lá do fundo da sala (como sempre
os do fundo mandam!), respondeu a minha proposição em alto e bom som - “vamos
falar de merda”! Pasmem! Esta foi uma das melhores aulas da minha vida!
Claro que se não fosse o mestre Freud, teria me ferrado
todo! Freud como ninguém foi fundo na natureza humana - Graças a Deus! Ai de mim se não tivesse
aprendido um pouco sobre o assunto!
Portanto, tome
cuidado. Antes de propor uma mudança radical de assunto, 'cheque' bem seus
acervos ou à porta do banheiro! Às vezes, um ou o outro estará longe demais de
você!
Bem, o que me motivou escrever este texto é o seguinte: estou decidido a me tornar um palestrante. Um
palestrante das minhas vivências. Claro, sei que não tenho tanta vivência
assim, mas, é dela que posso falar!
Estou lendo o livro “Como se tornar um palestrante de
sucesso”, de Edílson Lopes, da editora Ser Mais Ltda. Comprei este livro na
minha estada recente na capital alencarina. Muito estimulante a leitura! Eu a
recomendo.
Em tempo de vacas magras, qualquer “aboio” funciona como
autoajuda. Nestes dias de muitos currais e poucos pastos, eu tenho que ser
vaqueiro das minhas ilações. Quem sabe se não amarro as minhas angustias numa
estaca qualquer? Tenho fôlego e cavalo pra isso!
Alguém se dispõe a assistir uma palestra minha?
Por fim, tenho certeza que as vacas do meu presépio, ao
menos estas, serão gordas aos meus olhos!
Uma boa aula começa e termina com um sorriso!
Boa tarde a todos com muitas risadas de mim!
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