Por falar em crise que nó me deu agora!
Por Gilvaldo Quinzeiro
“Um nó na tripa”. Esta é a designação para a atual crise
mundial. A sua superação, entretanto, dificilmente ocorrerá sem que não se mexa
ou termine na própria “merda”. O mundo está caminhando à passos largos para
isso!
É possível que os supremacistas, aqueles que acreditam na
superioridade de uma raça sobre outra, aliás, em escala crescente no mundo – se
esqueçam de que todos nós, temos ao menos algo em comum - somos enrolados por
tripas, que escondem nada mais e nada menos, do que merda, dentro de cada um.
A crise grega, entre outras coisas, nos serviu ao menos
para que olhemos para o próprio umbigo! “O buraco aqui é de fato mais embaixo”. Aliás,
tão mais embaixo que se constitui quase um retorno ao velho orgulho espartano!
Estaria certo Heráclito ao dizer que “a guerra é mãe e
rainha de todas as coisas”? – Eu espero redondamente que não! Porém, de uma
coisa eu não tenho dúvida: a guerra é uma máquina com qual se aniquila e
escraviza as pessoas. Uma grande merda, portanto!
É verdade que para esta crise esteja nos faltando uma
“parteira”. Coisa da qual, Sócrates não tinha do que se reclamar!
O mundo está literalmente grávido doutro mundo, porém, até
este vir dá à luz, seremos todos suas dores e contrações!
Que porra!
Já a crise brasileira é daqueles nós, que só tem tamanho,
mas não impede que todas as nossas tripas sejam expostas!
Que merda? – Não. Que
sorte a nossa! - Nunca verdadeiramente
conseguimos enfrentar com seriedade e determinação as nossas crises. Sempre
deixamos tudo para depois de amanhã!
Segunda-feira então é ainda quase domingo!
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