O principe e o sapo. A dielética dos nossos dias
Por Gilvaldo Quinzeiro
Cada época com seus “feitiços e milagres”. Mas um detalhe
precisa ser corrigido, a saber, os sapos são anteriores aos príncipes, assim
como o jumento, a cangalha, contudo, o tempo parece retroceder, e todo o povo
se sente de cócoras, ao ver seu “príncipe” de uma hora para outra, ser
transformado em “sapo”.
“E agora José”?
Não sei quem é mais infeliz, se a época em que “o sapo”
se transforma em “príncipe”, ou se aquela em que seu “príncipe” é transformado
em “sapo”. Em ambos os casos, o medo é filho do mesmo pântano. E a prece pela “salvação
ou milagre” – soa aos ouvidos de cada época, tal como a cangalha aos ouvidos do
jumento. Ou seja, afinal, para quem é a vantagem da pressa?
Deixemos o jumento fugir com a carga?
Que o Brasil de agora está entre a “cruz e a espada”,
isso não é nenhuma novidade, pois, desde de 1500 que ambas nos foram
encravadas. De lá para cá, tivemos tantos sapos, quanto, tantos príncipes
- todos alimentados pelo mesmo pântano –
a corrupção!
A corrupção brasileira é “milagrosa” por natureza, isto é,
príncipes e sapos são gestados pela mesma dialética!
Nestes dias,
estamos presenciando “o beijo” transformador - saber se o que decorrerá deste é
a transformação do “príncipe em sapo ou vice-versa” – só o milagre da passagem
do tempo vai nos responder! Mas até lá teremos que andar acocorados!
Amém?
Comentários
Postar um comentário