O mergulho no ‘barro’ da existência


Por Gilvaldo Quinzeiro


Diante da morte iminente (quem viver verá), viver só nos fará sentido de fato se for para nos refazer todos os dias do ‘barro’, do qual, somos feitos. A vida nos é dado apenas para isso: para nos recriar conforme as condições!

Ainda bem que somos feitos de ‘barro’, já pensou se fôssemos feitos de pedras: nos faltaria ‘massa’ e fôlego para o ato da recriação!

Dito em outras palavras, eu vivo para me refazer todos os dias. Portanto, a vida ainda que curta, me exige todos os dias, que eu seja para mim mesmo: engenho e engenheiro!

É nisso que tudo me faz sentido!

A dança, a pintura, a música, a escultura, a literatura, não são outra coisa, senão, o sopro no ato da recriação!

Viver não está na busca desesperada de qualquer coisa que seja, posto que, consiste no mistério no qual já estamos mergulhados. Cabe a nós, portanto, mergulhar fundo!


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