“Qué hemos hecho mal”?


Por Gilvaldo Quinzeiro


A pergunta que dá o título a este texto me foi feito hoje por minha amiga mexicana, poeta e pesquisadora, Irma Rodríguez.  A ela eu dedico este texto.

O que fizemos de errado, minha cara Irma Rodríguez? Eis a questão!

Paradoxalmente, se por um lado vivemos uma enchente de crises:  moral, ética, política, ecológica e econômica; por outro lado, estamos diante daquilo que eu tenho chamado de a “seca” de homens. Ou seja, estamos diante de uma crise de pensamentos!

Em outras palavras, estamos diante de uma grave crise de paradigmas, uma espécie de ‘beco sem saída”.

“Qué hemos hecho mal”? A resposta em português – custo e rude – temos sidos o ‘cupim’ destruidor da terra!

Que a terra se tornará cada vez mais estéril, disso ninguém tem dúvida. A questão é quando o homem vier se dar conta que o ‘cupim’ destruidor é ele próprio – quem chorará na mais absoluta solidão?

Cara Irma Rodríguez, diante do exposto, eu não tenho dúvida: só o amor salvará a gente da solidão da terra, e da nossa própria solidão!

A solidão, esta coisa que não ousamos dar nome, mas que   solidifica a existência como algo, que só tem significado quando compartilhado.

Bem-aventurado quem amar o outro sem precisar entrar na “fila dos que vão para o céu”!

O amor, este sim, faz sentindo!






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