A morte e seus ‘entretantos’...
Por Gilvaldo Quinzeiro
A morte é igual para todos. Entretanto, não podemos esperar
de um ‘gafanhoto’ que aprenda sobre ela.
Ao contrário do homem, um gafanhoto não vai ao enterro do outro,
todavia, somente o homem é capaz de desenterrar os mortos para, se preciso, se
assegurar que a morte foi bem matada!
Ora, por mais que isso nos soa estranho, mas o gafanhoto é
sim mais ‘humano’.
‘Humano’ aqui não é o homem propriamente dito, e sim um ‘arquétipo’.
Que os gafanhotos não nos ouçam, mas, alguma coisa tem que
surgir no lugar em que os homens pensam representar.
Os ‘entretantos’ da morte, não diminuem a importância de um
graveto para o gafanhoto que se finge de morto, dando assim, um passo seguinte
para a vida!
O que seria este graveto no “mundo das ideias” de Platão?
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