Que coisa: nós!
Por Gilvaldo Quinzeiro
O mundo se tornou inteiramente um mar fértil de coisas, especialmente
daquelas coisas que nós nos ‘secamos ’ por elas –, não sabendo nós que assim
sendo, não passamos de meras ‘vassouras’.
O dito acima é de tal ordem que precisaríamos mais de mãos,
uma dezena delas, posto que diante de tantas futilidades necessárias, de cabeça
já não mais precisamos: esta é um mal para os que pensam pela gente!
A conclusão possível do exposto aqui é a seguinte: a
situação gritante não é a dos hospitais vazios de médicos, em que pese a pilha
de feridos uns sobre os outros, mas, ao recorrermos aos shoppings completamente
lotados de gente vazia se enchendo absolutamente de coisas, toda vez que pisotearmos
a nossa alma!
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