O gozo, as sombras e outras coisas que tais...
Por Gilvaldo Quinzeiro
O ‘gozo’ vem acompanhado das nossas ‘sombras’, logo,
compreender porque estas nos acompanham, desatariam muitos dos nós, que nos
agonizam.
O dito acima ao menos numa coisa soa estrondoso: nunca
estivemos sozinhos! Aliás, quanto das nossas ‘sombras’ tomam realmente o nosso
lugar no exato momento em que já íamos nos atirando ao gozo!
O ‘gozo’ em si não nos arranca tampo, o ‘diabo’, porém, é
aquele gosto de entalo na garganta.
Ora, isso merece uma advertência aos marinheiros de
primeira viagem: cuidado com os ‘garfos e facas’, especialmente quando direcionados
à boca!
Por falar em ‘sombras, gozo’ e outras coisas que tais, um
certo dia, conta o dito popular, um carpinteiro estava em sua oficina lapidando
uma madeira, quando, de repente, lhe apareceu um sujeito (o diabo!), que lhe
falou “moço o senhor não tem medo de cortar o nariz”? O carpinteiro, no ímpeto
lhe respondeu juntamente com um gesto: ” não, moço só se eu fizer assim”, e lá
ficou sem o nariz.
O gozo é assim: por um triz, um piscar de olho que seja, e
lá perdemos tudo!
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