O tempo e a fenda
Por Gilvaldo Quinzeiro
O tempo ergue seus próprios caminhos; andar por eles,
porém, é não se fincar em nada: ainda bem que somos feitos de ‘barro’!
O tempo é a moradia de todos os ‘engenhos’. Um desses ‘engenhos’,
o homem, é o único a procurar a saída pelas portas dos fundos... Uma pena, pois,
para o tempo em si não há saída: só retorno!
O tempo, conquanto inexorável, sofre uma fenda – uma única possível
– o amor!
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