A política, as máscaras e as indiferenças: que cidade emergirá das urnas eleitorais?
Por Gilvaldo Quinzeiro
‘Os gregos que me perdoem’, mas o trágico das campanhas eleitorais
é a falta não de ‘máscaras’, mas do que estas possam de fato representar. Estamos,
pois, diante de um novo quadro cada vez mais complexo e de demandas acumuladas
que, se repararmos bem, o rosto mais marcante é exatamente o da indiferença do
povo para com o processo eleitoral.
Em outras palavras, quão complexa é a nossa realidade, de
sorte que a mesma se tornou impossível representá-la, seja com palavras, seja
pictoricamente, seja por qualquer outro modelo.
A realidade é, usando uma metáfora, uma grande serpente. O difícil,
porém, é saber do que lado fica a cabeça. Enquanto isso, entretanto, andamos
com os pés completamente desprotegidos!
O serpentear das campanhas eleitorais pelas ruas só não foi
mais ‘magro de empolgação’ porque os cabos eleitorais – tiveram que demonstrar
com unhas e dentes que estavam sendo pagos para isso!
O fato é, estamos mais para espartanos do que para
atenienses. Em 12 estados do Brasil houve ocorrência de violência envolvendo
inclusive morte de candidatos. O caso mais recente foi em Goiás, onde um candidato
foi assassinado. Por aqui, digo em Caxias, faltou a eloquência e a elegância de
certos candidatos que não compareceram ao debate, exemplificando, Léo Coutinho.
Diante do exposto, o que esperar do dia 2 de outubro? Que
respostas darão as urnas eleitorais ? Que cidade emergirá nestes próximos 4
anos?
Votar, portanto, é
uma escolha séria e difícil, especialmente no atual quadro de tanto descrédito
com a classe política.
Pelo sim ou pelo não
que prevaleça a vontade da maioria! Que
façamos valer os princípios da democracia!
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