O humano jeito de ser para além dos tecidos

Gilvaldo Quinzeiro



Humanamente falando, é “pano para as mangas” ser feito do tecido cuja roupa não cobre todas as feridas. O tecido humano é um pano de fundo perfurado por todas as dores, inclusive, as que têm nas rosas, quando colhidas pela manhã dos jardins, o seu mais potente analgésico!

Pensando bem, é pela brecha que separa um botão do outro, que o olho humano se finca, e como vidro que corta, abre a possibilidade de se tecer com as mãos uma história que se alinha na costura de outros tecidos.

Mas, a agulha que fura o ponto estrategicamente chamado de “G”, que no outro pode está localizado logo no início do alfabeto, abruptamente se encolhe só de ver o “V” que se abre como pernas!...

Na hora “H”, todo tecido humano não passa de um relógio cujo tempo é o biológico. Mas, e o ponto “G”? Para costureiro de primeiro tecido toda hora é “H”.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

A roda grande passando pela pequena

Os xukurú, e a roda grande por dentro da pequena...

Medicina cabocla