O espelho e suas construções dos pedaços de nós

Gilvaldo Quinzeiro



Ontem, mesmo estando de “cara feia” para cada espelho tudo era um sorriso, hoje, entretanto, tenho que sorrir por mim, num gigantesco esforço de fazer de mim, quebrado ou não, o espelho que pra outras caras, a minha, já não faz nenhum gosto de se ver!...

Portanto, é hoje, e não ontem que tenho que erguer de mim e para mim a melhor companhia. Ora, isso é da ordem do “Sercimento”, como por mim foi suscitado em outro texto. Afinal, a existência é para o que mesmo, senão dá ela, de nós mesmo, uma arquitetura?

Então é no espelho de agora que para a nossa cara temos que sorrir, caso contrário, o nosso inevitável  desmoronamento será para o espelho de ontem!...

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