Tempo de se aprender a decifrar os cheiros
Gilvaldo Quinzeiro
“O mal-estar” não é o sentar-se à beira das trempes para evitar encolher-se com o frio das tempestades que caem lá fora, tal como os homens primevos faziam, mas, perder o jeito de como se aquecer quando não for mais possível manter todos os portões atravancados!...
Decerto já não é este o nosso mal-estar?
Neste tempo de pressa, a arapuca armada pode ser para o caçador. Ora, qual a presa mais fácil para a natureza, senão o próprio homem quando dela se afasta?
Que se ouçam as velhas sabedorias, num tempo no qual não se sabe por que o cheiro do outro é tão importante para quem está perdido!...
“O mal-estar” não é o sentar-se à beira das trempes para evitar encolher-se com o frio das tempestades que caem lá fora, tal como os homens primevos faziam, mas, perder o jeito de como se aquecer quando não for mais possível manter todos os portões atravancados!...
Decerto já não é este o nosso mal-estar?
Neste tempo de pressa, a arapuca armada pode ser para o caçador. Ora, qual a presa mais fácil para a natureza, senão o próprio homem quando dela se afasta?
Que se ouçam as velhas sabedorias, num tempo no qual não se sabe por que o cheiro do outro é tão importante para quem está perdido!...
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