Para os gregos, e para nós, todo o olhar é faminto

Gilvaldo Quinzeiro



O que dizer do olhar, senão que este é herdeiro  da Medusa? Ora, quem ousa atravessar o olhar do outro, conquanto, a cabeça da Medusa esteja exposta como troféu na mão de Perseu?

Os olhos são os escultores, o corpo, sua argila; o nosso medo, suas mãos; a respiração presa, a certeza do aleijo!...

Quanto a Perseu? - É quem mais nos faz falta!

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

A roda grande passando pela pequena

Os xukurú, e a roda grande por dentro da pequena...

Medicina cabocla