A fantasia perdeu para a realidade?

Gilvaldo Quinzeiro



A fantasia está para o sujeito, assim como as penas estão para um “pinto pelado”, ou seja, sem ela, tudo se constitui na realidade que nos estripa.

Ora, nada mais oportuno para se falar de fantasia do que nestes dias carnavalescos; e, para começar a nos “divertir” com este assunto tão sério, quero afirmar que, sem a fantasia que é a “engenharia” da festa momesca, tudo mais é só “carne exposta”.

Digo isso para chamar atenção para o “desencanto” que ocupa a sociedade contemporânea , pois, qual a fantasia que já não faz parte dos duros cordões da realidade?

Portanto, nada mais sério do que a perda da fantasia que nos antecipa “as cinzas” da quarta-feira. Dito com outras palavras, a realidade é tão absolutamente fantasmagórica  que não há  como dela se fantasiar, a não ser,  se deixar por ela devorar!...

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