Argentina sem Messi? O Brasil com o mesmo de sempre! "E agora José"?
Por Gilvaldo Quinzeiro
O futebol, em especial o da Seleção Brasileira já não mais nos
‘salva’. O futebol já não nos serve mais de ‘catarse’ – estamos todos fritos
entre a frigideira quente e o olho frio do gato. Uma coisa, porém, nos conforta: as nossas
derrotas recentes não foram surpresas! Ufa!
Isso sem falarmos no já indigesto prato, que se tornou o
dia a dia da nossa política. Aqui não há encanto: todo sapo é príncipe! A
surpresa é o nó da gravata dos ratos: nunca desata, e nunca perde o alinho!
Política? Não. Este texto é para falar de jogo. O jogo duro
da vida!
Diante do jogo duro
da vida, para o qual os esquemas táticos e as jogadas de efeitos não
prevalecem, somos todos ‘bola murcha’! Para ser mais enfático,
futebolisticamente falando, somos todos uns simples ‘pernas de paus’. Nada mais
e nada menos do que isso. Aqui não há ‘goleiro amarrado’ com pênalti para ser
batido. Quem mais se aproximou desse duro jogo, foram os gladiadores romanos
cujas bolas poderiam ser a própria cabeça a ser disputada com unhas e dentes
pelo adversário!
É exatamente este jogo,
alimentado pela pressão de quem nunca entrou em campo que o atual melhor
jogador do mundo, o argentino Lionel Messi, 29 anos, está literalmente ‘perdendo
a cabeça’ ou como diriam os velhos e bons comentaristas esportivos, “pisando na
bola”. Que pena!
Sim Messi, este é definitivamente o seu jogo decisivo. Perdê-lo agora é colocar uma geração de seus
seguidores – futuros craques da bola – em rota de colisão!
Muitos jovens como Messi, no afã se tornarem jogadores de futebol,
foram treinados exaustivamente para dominar a bola; ‘furarem’ a defesa
adversária; arriscarem em velocidade em jogadas pela linha de fundo; a entrarem
na área, se possível, com bola e tudo, mas, enfim, estes mesmos jovens, nunca
foram orientados pelos seus treinadores para os verdadeiros lances da vida!
Por fim, no jogo da vida, o drible vem sempre sorrateiro e
por entre as pernas! E a pior da pressão das torcidas é o gol perdido no
processo de conquista interior.
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