Desculpe-me, meus passarinhos!
Por Gilvaldo Quinzeiro
Um dia é do macaco, outro dia será da banana. A vida tem
sido assim desde as primeiras gotas de chuvas baterem sobre a pedra dura – e não
será o desejo do mais famintos dos urubus que irá fazer os mais gordos dos bois
entrar em depressão!
Viva por si a cada fome que puder saciar, mas nunca tente
devorar a alma viva das coisas, desde a mais vazia das mamadeiras ao pilão
cheio de milho verde!
Bom dia!
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