O peixe que somos, e a pedra do tempo


Por Gilvaldo Quinzeiro





A rigor a vida é assim: o que se ouve, o que se ver ou que se ‘come’, vem de nós mesmos!
Assim sendo, cada época com suas próprias ‘asas imaginativas’; seus assentos e o nu exposto das paixões.  

Cada época com seus ‘saltos e quedas’!

A paixão é o quarto dos   espelhos sonoros ou visuais – o que se ouve ou que se ver, vem sempre de nós mesmos – isso é o que não muda!

A mão que antes ‘tocava’ as ondas sonoras de um rádio, na ‘pesca’ de uma música, que fisgaria o seu já afogado coração, pode ser exatamente como a de tantos que na época hoje se atolam nas ‘redes’, e nada, nada encontra...

Em outras palavras, tudo são caricaturas do ‘peixe’ que somos, e não pescamos! Tudo são ‘pedras’ de nós mesmos!


Enfim, tudo é originalmente lindo, até virem as ondas trazendo os tubarões! O chão de terra batida antecipou ao mesmo tempo o tamborete e a mesa. Amanhã, quem de mim estará sentado em mim?

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