Os ‘apagadores’ da tocha olímpica: o fogo sagrado ameaçado?
Por Gilvaldo Quinzeiro
Em tempo de Olimpíadas, e de crise de todas as naturezas,
alguns esforços e atitudes são questionáveis. É isso, o questionamento, que é
um atributo da racionalidade que, assim como os jogos olímpicos é filha dos
gregos - na sua mais primorosa forma – a
Filosofia, precisa ser invocada!
E o que dizer de nós brasileiros na passagem do fogo
olímpico?
Como se não bastasse a tamanha escuridão do nosso tempo,
eis que surgem os ‘apagadores’ da tocha olímpica em sua passagem pelos estados
brasileiros, a menos de um mês da realização dos Jogos Olímpicos no Rio de
Janeiro.
Três tentativas foram registradas, uma em Mato Grosso do
Sul e as outras no Paraná. A primeira, um jovem que depois de fazer uma aposta,
jogou um balde d’água na tentativa de apagar a chama olímpica. O mesmo foi
preso, pagou fiança e saiu ‘comemorando’ o feito. A segunda tentativa, ocorreu
quando um homem usou um extintor. O caso ocorreu, na cidade de Cascavel,
Paraná. Em Maringá, também no Paraná,
uma mulher tentou fazer o mesmo, usando um cartaz.
Que diabo está acontecendo?
A tocha olímpica celebra o roubo do fogo sagrado por
Prometeu, da mão de Zeus para dá-lo aos homens. Por este roubo, Prometeu pagou
o preço com a própria vida, sendo acorrentado por 30 mil anos, durante os
quais, teria seu fígado devorado por uma águia!
Veja a merda que dar em ajudar
os homens! O ‘diabo’ também tem os seus!
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