Todos com a cuia na mão, farinha boa, nada!


Por Gilvaldo Quinzeiro


Quando tudo vai bem, a gente pode até se dar ao luxo de comer ‘isopor’ apenas por não querer o feijão farto na mesa! Este é o tempo onde todos os ventos e chuvas fertilizam os mais pobres dos discursos, e todo mundo de barriga cheia, aplaude! Este tempo, infelizmente já passou, foi ‘ontem’...

Hoje com o preço do feijão nas ‘nuvens’, um quilo de feijão em promoção em algumas praças custa R$ 14,00, nada o substitui – quem se acostumou a comer ‘isopor’ apenas por se dar ao luxo de mudar a dieta alimentar -  gostaria ao menos de sentir o cheiro do feijão preto na panela encardida de um quase branco!  Este é o novo tempo em que os mais inflamados dos discursos só fazem aprofundar as velhas feridas!

E o choro das crianças por mingau, mas sem farinha, como fica? A coisa está tão feia que a apresentadora do “Mais Você”, Ana Maria Braga, confundiu em sua receita matinal, uma mosca com um “queimadinho”! Imagine na casa de uma simples Maria!!

Que o Brasil já teve a “política café-com-leite”, isso todos nós sabemos comendo o pão que o diabo amassou. Hoje na falta de uma simples política “feijão-com-arroz” – que diabo come?

Ano de eleições, promessas vingadoras e vingativas. Aqui todo solo é fértil, e toda safra é boa. Porém, o problema começa é logo após os resultados: tudo volta a seca de antes!


Enfim, todos nós merecemos uma cuia seca de farinha?

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