A morte de Teori Zavascki. Calma que somos todos de barro!
Por Gilvaldo Quinzeiro
Mais do que um ‘parto ou um prato cheio’ para as teorias
conspiratórias, vinda de todos os lados, tanto da esquerda, quanto da direita;
da umbanda, quanto do evangelismo; das cartomantes de plantão, ao cego pedinte,
e até mesmo das especulações tipicamente
paranoicas, a morte do Ministro do Supremo Tribunal Federal, Teori Zavascki,
ocorrido ontem na queda de um avião, no Rio de Janeiro, é um vácuo no redemoinho!
É este ‘vácuo’, e não o redemoinho por mais forte que este
seja, que é a situação mais perigosa. É por este ‘vácuo’ que se poderá escapulir
os sapos e os elefantes! A outra possibilidade especulativa é que este ‘vácuo’ possa
vir a ser uma espécie de nó – em mãos indevidas para outros amarradios!
Ora, pombas e bombas! O nó da questão sempre passou de mão
em mão, em que pese a determinadas situações, ter que amputar a mão
de outrem!
Portanto, neste ínterim, o que se pode ver claramente neste
cenário nevoento, é último gesto de uma ‘velhinha no meio da tempestade’ levando
à mão a lamparina na intenção de evitar a escuridão!
Mas, enfim, a boa notícia é que todos nós somos ‘feitos de
barros’. E em tempo de chuvas e tempestades, aquele que conseguir se manter sem
se desmanchar, terá se elevado, mesmo contra a sua vontade, a categoria de ‘salvador
da pátria’!
Amém?
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