As unhas do gato, e o porquê das guerras...
Por Gilvaldo Quinzeiro
Pois bem.... Como as unhas do gato, as guerras não deveriam
existir! Agora vá explicar isso para eles, os gatos e os donos das guerras!
As nossas guerras, estas que ninguém nunca reconhece como
guerras, antes destas revoltas sistemáticas e quase diárias nos presídios,
totalizavam 50 mil mortos por ano – mais do que muita população de alguns
municípios brasileiros, estes, criados de qualquer jeito somente para
justificar os interesses de poucos; interesses estes tão bem encravados tal
como as unhas do gato.
Agora, meus amigos, vão entender por que ‘diabo’ é a nossa
guerra – aquela em que uns perdem a cabeça por uma bagana de cigarro! Isso não
é animalesco, isso é mesmo brutalmente humano! A diferença aqui é que enquanto os animais lutam para salvar a pele, nós tiramos a nossa para lutar. Isto é,
nos tornamos uma espécie de ‘diabos esfolados’, lutando apenas pelas nossas
gargalhadas. Esta é a nossa guerra!
E aquelas guerras dos outros, a dos ‘donos do mundo’, valem
mais do que a nossa? É bem aqui que se finca o dedo no feofó do gato. É bem
aqui onde vamos saber das serventias das tão bem encravadas unhas do gato!
A propósito, eu acabo de ler uma reportagem a respeito de
uma gigantesca mobilização das tropas da Otan, lá para bandas da Polônia, a
maior desde os tempos da Guerra Fria.
Por enquanto, tudo segue tão macio como a
pele de um gato; não se sabe, porém, até por quanto tempo. Pelo jeito, alguém
está se preparando para dar um ‘pulo’ seja em que diabo for! Esta é guerra que não adianta ter unha encravada
em parte alguma: o melhor seria se todos tivessem ‘rabo’ – aí sim saberíamos com
quem estaríamos lutando!
As mesmas fontes, também notícia de movimentação
semelhante, só que desta feita, do lado Rússia. E assim, conforme isso se
evolua, já não mais podemos falar em gato, mas em tigre. Agora bem aí, eu
gostaria de já ter chegado em Marte, mesmo com chifres!
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