O que diria Freud se fosse Caetano sobre a ‘força da grana’?
Por Gilvaldo Quinzeiro
Há duas coisas que psicanaliticamente se equivalem, e não
se esconde. Às vezes, em certas condições, podem ser encontrados por entre as
pernas. Porém, tais coisas quando ostensivamente exibidas,
revelam por outro lado, o quanto somos grosseiros. Estas duas coisas são merda e dinheiro!
O ‘cheiro’ da civilização se mede ou à distância de uma, ou,
tão próximo, quanto possível, da outra.
Enfim, se fizéssemos
uma reflexão profunda acerca de como a humanidade ao longo do tempo se tornou ‘escrava’
destas duas coisas, certamente aprenderíamos muito mais a respeito dos motivos
pelos quais morremos por muito pouco!
Merda e dinheiro não são nada, até nós colocarmos a nossa ‘face’
sobre ambas. É aqui onde tantas coisas feias são erguidas em nome da real
necessidade de sermos úteis.
Veja por exemplo aquelas bandeiras das facções criminosas
pelas quais muitos estão morrendo e outros tantos morrerão – o que é aquilo senão
os olhos e boca dos seus membros plantados na própria merda!
Com e o pelo
dinheiro fazemos a mesma coisa! Só que aqui, a ‘face’ estampada não é a de
qualquer um. Mas certamente sem a nossa acrescentada este não teria nenhum
valor.
O que a nossa classe política tem feito de ‘cagada’ com o
dinheiro público é a prova não só desta ‘simbiose’, mas, parodiando Caetano Veloso,
“da nossa indiscreta deselegância”!
Oh! O que vale a elegância daqueles ternos, tão caros e tão
apertados para alguns daqueles políticos, hoje tão desalinhados na prisão?
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