Nós, os filhos cujos pais nos faltam
Gilvaldo Quinzeiro
Nada é tão forte quanto as ausências que nos preenchem de faltas! As faltas que em nós se constituem em choro. O choro que nos arremete a nossa natureza aquosa, esta, não é outra coisa, senão a que nos afunda de volta ao útero.
No útero, a nossa estrutura óssea, ainda “ gelatinosa” é da ordem do que não nos sustenta.
As ausências, sobretudo, as das figuras paternas são “presenças” sentidas como sintomas. Os sintomas, por sua vez, são nossas criações -“filhos” das nossas faltas !...
Em outras palavras, somos “mães” cujos seios alimentam as nossas faltas; estas, sendo as dos nossos pais são como “ossos” que dão sustentação ao nosso choro!...
Nada é tão forte quanto as ausências que nos preenchem de faltas! As faltas que em nós se constituem em choro. O choro que nos arremete a nossa natureza aquosa, esta, não é outra coisa, senão a que nos afunda de volta ao útero.
No útero, a nossa estrutura óssea, ainda “ gelatinosa” é da ordem do que não nos sustenta.
As ausências, sobretudo, as das figuras paternas são “presenças” sentidas como sintomas. Os sintomas, por sua vez, são nossas criações -“filhos” das nossas faltas !...
Em outras palavras, somos “mães” cujos seios alimentam as nossas faltas; estas, sendo as dos nossos pais são como “ossos” que dão sustentação ao nosso choro!...
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