Tempo de penas e ovo goro
Gilvaldo Quinzeiro
Foi-se o tempo em que o tempo se passava. Hoje, tudo enfim, é “ovo goro”.E, em tudo que se “demora” quebra-se o ser, qual a casca do ovo cujo pinto se apressa em nascer...
Tempo de espantalho, não do espelho do que se ver, eis porque espantamos um pássaro na mão por cinco voando!
Por fim, o homem já não é mais a “medida de todas as coisas”, mas, as coisas que já não se medem com a palma da mão. Estas sim, nos contam as penas, sem as quais, não passamos de meros “pintos pelados” !...
Foi-se o tempo em que o tempo se passava. Hoje, tudo enfim, é “ovo goro”.E, em tudo que se “demora” quebra-se o ser, qual a casca do ovo cujo pinto se apressa em nascer...
Tempo de espantalho, não do espelho do que se ver, eis porque espantamos um pássaro na mão por cinco voando!
Por fim, o homem já não é mais a “medida de todas as coisas”, mas, as coisas que já não se medem com a palma da mão. Estas sim, nos contam as penas, sem as quais, não passamos de meros “pintos pelados” !...
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