Nada é realmente brega quanto a nossa crise


Por Gilvaldo Quinzeiro

 

Quisera que a crise pela qual passa o Brasil, fosse apenas a do “Chimbinha com a Joelma”, pois, na manhã seguinte, a saudade dos palcos os fariam reatar a relação antes que a foto do último show amarelasse! ...

A crise do Brasil, embora seja um ‘divórcio’ há muito tempo anunciado, mas nunca se pensava que iria ter tanta choradeira por todos os lados – a casa caiu, meus filhos!

A banda que mais tocará por aqui é mesmo a dos “panelaços”. Que porra!

Mas, voltando ao drama de Chimbinha e Joelma, a traição aqui parece ser mais midiática do que os horrores da vida real: nada que uma boa maquiagem não resolva! Aliás, a minha torcida é pelo Sampaio Correia! Calma, não se trata aqui de uma terceira pessoa a separar o casal, mas de um time de  futebol maranhense a disputar a segunda divisão do campeonato brasileiro!

Aplausos!

 Ora, meus amigos, neste atual contexto brasileiro, duas palavras soam aos nossos ouvidos como se fossem a mais brega das músicas: corrupção e traição!  É aqui que o disco toca sempre a mesma faixa e o garçom está a oferecer tudo de bandeja! Puta tem e muitas – só de homens a desviar dinheiro dentro das cuecas!

Repare bem, o detalhe que se avoluma por dentro da cueca, contrasta com ‘aquilo’ que envergonhariam os machos, quando murcho!
Freud também teria razão se fosse dado a ele a oportunidade de explicar a nossa “cachoeira política”. Aliás, o velho Freud nunca foi tão atual nas "entrelinhas" dos  novos escritos  - mesmo aqueles que eloquentemente o refutam!

Por fim,  invocando a nossa “antropologia cabocla”, você sabe por que os cães costumam cheirar à luz do dia ‘aquilo’ do outro que no homem não se deve cheirar nem no escuro?

Veja quanto brega é a nossa crise né?

 

 

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