O 'achado': homem há no presente?
Por Gilvaldo Quinzeiro
A notícia da descoberta na África do Sul, de um dos
fósseis humanos mais antigo, batizado de homo
naledi, o possível elo entre o homem moderno, é sem dúvida, um precioso
achado - a prova de que chegar onde
chegamos - foi um longo e duro caminho
evolutivo. Mais uma ‘face’ a ser comparada com a nossa! Aliás, pelo “andar da
carruagem”, a face do homo naledi não
fica tão feia quando comparada com a nossa!
A descoberta foi publicada nesta semana na revista Elife, e certamente vai dar muito o que
falar!
Eu falo. A tal descoberta, é como se estivéssemos
encontrado o ‘falo’ perdido de Osíris.
Pois bem, voltar ao nosso passado é tão importante quanto
nos ‘acharmos’ no atual presente. O presente, que nos arrasta precocemente para
o futuro. O futuro, este, nunca foi tão parecido com a face do passado.
A propósito, eu
diria que o nosso maior ‘achado’ constituirá exatamente na ressignificação do
presente. Platão, viveria infeliz ao constatar
que os homens de hoje tal como aqueles do seu ‘mito da caverna – também não se
dão conta da claridade. De fato, o que é “o lá fora”, senão os gritos daqueles
que estão à procura de “saídas”!
Por fim, de marcha em marcha, com os olhos cravados num
aparelho de celular que homem, hoje, não se assustará ao contemplar a sua face
esquecida ante um espelho?
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