Uma ‘praga egípcia’, sim senhor!
Por Gilvaldo Quinzeiro
Os gregos que me perdoem, mas os egípcios antigos merecem
ser mais levados a sérios. Se não pelos seus
deuses ‘eloquentes’, como eram os dos gregos, mas por serem híbridos!
O velho mistério egípcio sempre tão novo e assustador!
Habita entre nós, desde o século XVI, aqui chegado em navios
abarrotados de escravos, um filho das terras dos faraós – o mosquito aedes
aegypti! Durante a sua estada no Brasil, ele foi algumas vezes erradicado,
porém, não se sabe por que, se pelos descuidos dos homens, se por fazer jus a
sua origem egípcia, ele não sou retornou como estar redesenhando não só o mapa
do mundo – como também o da nossa genética?
Para quem gosta de simbolismo e comparações entre o passado
e o presente, nada mais oportuno do que acompanhar o que ora parece estar em
curso: o ‘império dos mosquitos’?
Quem parecia estar
mumificado durante este tempo todo é o mundo que, somente agora parece acordar.
O que antes se especulava ser os preparativos para uma nova guerra mundial,
inclusive já anunciada pelo Papa Francisco, agora os exércitos se mobilizam
contra um inimigo aparentemente desarmado: um mosquito!
Sim, meu senhor,
estamos diante de praga egípcia cuja etimologia vem do grego, aedes, “odioso” e
do latim, aegypti. Isto é, tudo bem escrito conforme os clássicos manuais.
Que “Deus é brasileiro”, isso eu nunca acreditei, mas que
os deuses egípcios são longevos, e cheios de esquisitice estes são!
Rezem para que outros bichos alados não nos despertem do nosso
sono de múmias!
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