A 'antropologia' das necessidades!
Por Gilvaldo Quinzeiro
O pote não foi feito pensando-se na rudia. Mas, a rudia foi
feita pensando-se na cabeça de quem vai carregar o pote. O nó de tudo isso, entretanto,
é a estranha coisa, que nasce da necessidade!
Ah! quanta necessidade! Quantos nós puídos na pressa de
suprir uma necessidade, com a qual nada se aprendeu!
Que necessidade levou a se pensar na fabricação de
refrigerante, quando toda a água era límpida e abundante? Esta é a estranha
coisa com a qual não só nos acostumamos, como nos tornamos dela, seus
dependentes.
Ora, com o ‘mar de refrigerantes’, e de outras bebidas que tais
a nos afogar, qual a necessidade de se abrir uma ‘boca’ numa cabaça?
Ah! que necessidade de uma sede de viver!
Quanta gente aos milhões necessitando de um abraço, mas
quantas ferramentas são construídas para nos manter distantes um do outro,
mesmo estando do lado. Esta é uma das
tantas coisas estranhas, que nos mata de verdade!
A necessidade que leva a formiga a continuar sendo formiga,
esta sim é gigantesca. Ai de nós homens na necessidade de estarmos todos unidos
ou ai de nós homens na necessidade estarmos divididos?
A necessidade que
levou o homem a inventar a roda, nos colocou nos trilhos, e ‘calçou’ os pés da
necessidade asas!
Meu Deus! Que sofrimento! Sofrer é uma real necessidade de
quê?
Um bom dia a todos!
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