O amor é jogo complicado!
Por Gilvaldo Quinzeiro
Assim como um bom jogador não é aquele que prende a bola o
jogo todo, no amor, toda ‘retranca’ é sinal de que o jogo nem sempre vai terminar
empatado: um já está se sentindo derrotado! Nestas condições, a decisão mais sensata é
pedir “pra ir ao banheiro”...
É comum o amor ser confundido como ‘fusão’, fato esse que acarreta perda de identidade, e no final da história: um ‘engoliu’ o outro!
O dito acima não significa que um tenha que ser a ‘bela’ e
o outro, a ‘fera’. O amor só é rico, criativo, saudável, quando no âmbito da
alteridade.
Em outras palavras, por mais que nos amemos, eu nunca serei
tu, e tu nunca serás eu, é preciso enfim, aprender a suportar o outro!
Não me queira transformar em vascaíno, se eu sou
flamenguista; não me queira transformar em sambista, se eu sou roqueiro.
Amar é um exercício dos mais duros!
Amar é driblar um time inteiro todos os dias, e as vezes,
na hora do gol, dar um chute de canela: ufa! ‘Andou perto’!
Não adianta também querer apelar ‘amarrando o goleiro’, e
apitar pênalti – aí é traição – amor é quase uma questão de sorte! É ganhar
jogo com muito suor, e no ‘apagar das luzes’!
Por fim, mesmo você se sentindo um vencedor, evite aquela
famosa frase proferida por Zagallo: “Vocês vão ter que me engolir”!
No amor também há ‘espinhos’; é como uma rosa quando na mão,
isto é, precisa mais do que carinho: é preciso muito cuidado!
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