Mudam-se os anos e as estações, e nós?


Por Gilvaldo Quinzeiro


2016 o ano em que pintamos a cara, usamos as máscaras, ‘soltamos às cobras’, e descobrimos para a sorte dos gatos que temos muito mais dos ‘ratos’ do que de ‘homens’!

Desejar um “Feliz Ano Novo”, é fácil. É clichê. O problema é ter quase a certeza que vamos repetir tudo de ‘velho’ – como fizemos em relação ao ano, que se finda! Ah! 2016 quão velhos fomos! Ah! 2017 quão novos seremos?

Meus caros ‘ratos’, como desejar que sejam homens?

No meio da dúvida, uma descoberta astronômica – as ondas gravitacionais – novas para quem se elas já estavam lá? Aliás, estas ondas gravitacionais são vibrações do espaço-tempo – que antigo isso, não?

No tempo dos gregos, os antigos, Zeus fez nascer Dionísio da barriga da sua perna. Nos tempos de hoje, a ciência ainda pesquisa para saber o que fazer com as células troncos!

À medida que avançamos, descobrimos o quão somos dos redemoinhos: os buracos negros de nós mesmos!

Os nossos meninos, já ‘homens’, não conseguem ser mais meninos. Eis a pressa e os vendavais.

O gozo, se deslocou para a ‘cabeça’ das coisas. Somos o lado de fora! Um adolescente ‘trancado’ no banheiro – não é nada ‘daquilo’, ainda que de mãos trêmulas – é o tal de WhatsApp se passando por ‘gozadura’!

Meu Deus!

Enfim, mudam-se os anos e as estações, as cobras e as lagartas, e nós desejando tudo de “bom e de novo”, sem mudar uma lesma?

O que seria de fato um “Feliz Ano Novo”?




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