O trágico, e suas lições
Por Gilvaldo Quinzeiro
...Pois é quaisquer que sejam as tragédias, nos ‘inflamos’
de razões, que as teriam evitadas. E assim, logo, logo, tudo se murchará até que
outras tragédias nos façam inflar novamente! Como se não bastasse o ‘inchaço’ de tanta
conversa, há até mesmo quem as prevejam, mas preveni-las que seria o esperado,
ninguém!
A tragédia provocada pela queda do avião, que conduzia o
time da Chapecoense, além de profissionais da imprensa, da comissão técnica,
bem como da tripulação, ocorrida nesta semana – nos coloca diante de nós
mesmos, isto é, das falhas humanas!
Ora, por mais sofisticados que sejam os ‘engenhos ou as
engenhocas’ do nosso tempo, estes não anulam a nossa condição humana. Aliás, o
que dizer dos engenhos egípcios quando o que lhes regiam eram o conceito de
eternidade?
Pois bem, diante do exposto, o que nos resta fazer é:
refletir acerca da ‘volatilidade’ das coisas pelas quais nos apegamos! Imagine
agora um egípcio antigo medindo a nossa fé, que é regida por um tempo onde tudo
é marcado pela pressa e pela prece ‘ostentada’ pelas redes sociais!
Dizer amém para quem, irmão?
O trágico. O pior de tudo é não aprendermos com as nossas
tragédias -, os gregos fizeram das suas tragédias, encenações e reflexões - e
nós presos em nossas ‘bolhas existenciais’, o que seria o trágico?
Como diria o velho Antônio Conselheiro, “há muitos chapéus,
e poucas cabeças”. Este é o trágico da nossa época!
Por fim, se derem ‘asas’ ao homem que lhe reponham os pés e
a cabeça, e com urgência!
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