Uma mulher não se conquista, desperta-se!

Por Gilvaldo Quinzeiro

Neste tempo onde a maioria dos homens se autodenominam   ‘safadão’, termo que passou a ser sinônimo de galanteador ou mais contemporaneamente, ‘pegador’; a figura da mulher precisa ser exaltada.  Aqui vai, portanto, uma breve reflexão centrada na alma feminina.

Uma mulher não se conquista, desperta-se. Engana-se quem se ‘gaba’ disso!  O máximo que se pode fazer é despertar sua atenção e seus desejos. É neste estágio, porém, que mora todos os perigos, e o mais comum desses perigos, é o cara se achar que está com a bola toda!

Quase todas as mulheres nos dão ‘o fora’ nesta fase, isto é, quando despertado o seu desejo, e não têm, em contrapartida, uma atitude correspondente por nossa parte, os homens.   Tome cuidado, seus safadões!

Uma mulher em seu estado pleno de desejo é a síntese de toda a força da natureza. Nós homens, ‘safadões’ ou não, deveríamos nos interessar mais por este assunto.

O mundo seria um lugar apaixonante se déssemos mais atenção a alma feminina!

Uma mulher é o arquétipo de toda e qualquer ideia de paraíso – por isso mesmo recai sobre esta, a culpa de ter introduzido o pecado.

Uma mulher tem muito do ‘espirito felino’, isto é, gosta de ver ‘o rato’ tentar escapar das suas garras, mas isso não significa de todo, desprezo, é apenas umas das suas táticas. Neste ínterim, a pior tática do homem é fazer a mulher entender que a conquistou, pois, isso poderá lhe soar como uma recusa e o abandono do ‘jogo’.

Não há nada pior para a mulher, em se tratando de um relacionamento, quando o jogo da sedução se exaure.

Um homem não pode ser considerado ‘bom de cama’, sem seguir antes todos os caminhos de uma mulher!

A Psicanálise não é outra coisa, senão o ‘engenho’ da alma feminina, pelo qual Sigmund Freud (1856-1939) se encantou!

Despertar, portanto,  o desejo de uma mulher, é se deparar com o ‘arquétipo feminino’; é ir nas raízes de todos os encantamentos – não basta, pois, ter apenas o vigor físico ou falar gíria das novelas por mais bonito que seja o personagem do momento – é preciso entender um pouco de ‘magia’; é preciso se desenvolver;  ser um iniciado em antigas  sabedorias, tais como a  filosofia e as técnicas tântricas -  mas  um homem por mais ‘macho’ que se considere,  não chega a este  estágio  ouvindo um  ‘pancadão’ por mais barulhento  que este seja.  

Por fim, mulheres, para o bem de todos os homens, continuem sendo mulheres!