Com o outro no estômago
Gilvaldo Quinzeiro
O que nos devora, além das bocas que vomitamos é o outro que nos invade com o pior de si. Isto é, podemos sem saber, tornar “nosso” o que no outro não se sustenta. Ora, isso é bem mais comum do que se pensa.
Estar atento à possibilidade de ser devorado pelas coisas dos outros, não significa necessariamente só fechar a boca, mas, fundamentalmente, ter aprendido a ser um bom nadador, no vômito que torna o outro dentro de nós.
Ser o estômago de si mesmo. Eis o que nos evitará engolir tudo! Quanto ao do outro, cabe a este comer-se para degustar o que há de si no que se expele.
O que nos devora, além das bocas que vomitamos é o outro que nos invade com o pior de si. Isto é, podemos sem saber, tornar “nosso” o que no outro não se sustenta. Ora, isso é bem mais comum do que se pensa.
Estar atento à possibilidade de ser devorado pelas coisas dos outros, não significa necessariamente só fechar a boca, mas, fundamentalmente, ter aprendido a ser um bom nadador, no vômito que torna o outro dentro de nós.
Ser o estômago de si mesmo. Eis o que nos evitará engolir tudo! Quanto ao do outro, cabe a este comer-se para degustar o que há de si no que se expele.
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