Nós bebês estatelados!...
Gilvaldo Quinzeiro
Na pressa de nos “endultecer” num mundo sem tempo para se “ser”, nós bebês, na falta de seios abocanhamos a febre de ter.
E assim, ao vivermos apressadamente o tempo que não nos espera nunca, entalamos uma criança no peito, roxa e estatelada!...
Fechamos a nossa para vivermos dentro da boca do mundo: eis o estômago pelo qual roncamos!
Na pressa de nos “endultecer” num mundo sem tempo para se “ser”, nós bebês, na falta de seios abocanhamos a febre de ter.
E assim, ao vivermos apressadamente o tempo que não nos espera nunca, entalamos uma criança no peito, roxa e estatelada!...
Fechamos a nossa para vivermos dentro da boca do mundo: eis o estômago pelo qual roncamos!
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